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5 de abril de 2019Com a propagação do acesso à internet, o número de pessoas conectadas e usuários de redes sociais tende a aumentar cada vez mais, e, com ele, o número de informações pessoais que passam a circular na rede também cresce.
Publicado originalmente por Catho Comunicação
Com tantos dados disponíveis, recrutadores de empresas observaram que o monitoramento em redes sociais é uma das mais valiosas ferramentas de pesquisa, seja para conhecer o perfil do profissional que estão contratando, ou mesmo para verificar a conduta dos atuais colaboradores de sua empresa. O resultado do que encontram, nessas pesquisas, pode mudar a opinião de muitos deles.
Estudos mostram que informações negativas ou fotos inadequadas em perfis de redes sociais podem influenciar na avaliação de um candidato, mesmo que ele seja qualificado e possua um ótimo currículo.
Muitas pessoas declaram informações, em seus perfis das redes sociais, que contradizem o que se espera delas profissionalmente. “Funcionários já foram demitidos por faltarem ao trabalho por alegarem que estavam doentes, e, no mesmo dia, postarem em seus perfis que estavam curtindo ou passeando em algum lugar”, conta Martha Gabriel, consultora em marketing digital e mídias sociais.
Usar as rede sociais de forma profissional e não pessoal pode ser um bom passo para não perder oportunidades de emprego por causa de informações inoportunas. “É importante ser objetivo e tratar a rede social como um espaço para divulgar seus trabalhos e as coisas que valorizam o seu perfil”, explica Mariá Giuliese, especialista em análise e aconselhamento de carreira e diretora-executiva da Lens&Minarelli.
O uso adequado das redes sociais pode alavancar uma carreira, tornando o seu perfil e páginas uma referência em sua área, através da publicação de informações e dicas que possam ser interessantes para colegas de profissão ou mesmo curiosos. “No ambiente digital, as boas ideias e ações conseguem visibilidade e apoio de forma muito mais rápida e espontânea”, aponta a consultora Martha.
Para Mariá, o caminho é o mesmo. “Os jovens devem aproveitar o espaço para colocar dados sobre onde estudaram, os projetos que participam, e atividades que realizam e que podem tornar seu perfil mais atraente para o recrutador”, explica a especialista em análise e aconselhamento de carreira.
Martha também ressalta que os problemas que podem ser causados pelas publicações feitas nas redes sociais não são apenas no âmbito profissional, mas também podem resultar em riscos pessoais (roubos, por exemplo) e processos legais. Para evitar estes incômodos, a consultora aconselha que “antes de postar qualquer coisa, pense duas vezes. Se uma informação não for verdadeira, boa e útil, pergunte-se o motivo e o benefício que ela trará ao ser divulgada e, então, decida se deve ou não divulgar”.
Fonte: Catho – Seu processo seletivo começa nas redes sociais